
O Presidente da Associação Cultural de Jovens Cristo no Coração, Arnaldo Cassuma, defendeu recentemente, em Luanda, que o Presidente António Agostinho Neto deixou um legado que deve ser estudado e conhecido por todas as gerações, não só em Angola como por todos àqueles que visitam o país.
Por: Redacção
Em declarações ao Jornal Liberdade, a propósito do Dia do Herói Nacional que hoje se assinala, Arnaldo Cassuma frisou ser importante reconhecer o papel e a dimensão de Agostinho Neto, na conquista da independência, como também na garantia da soberania e da paz, exemplos seguidos pelo ex-Presidente José Eduardo dos Santos e agora igualmente pelo Presidente João Manuel Gonçalves Lourenço.
O responsável sublinhou que a figura de Agostinho Neto deve ser recordada eternamente de forma que a actual geração e as vindouras conheçam os momentos e os feitos do pai da Nação e proclamador da independência.
O Presidente António Agostinho Neto, assinalou Arnaldo Cassuma, “soube encarnar” os anseios mais profundos e as aspirações mais legítimas do povo pela liberdade e justiça social, consagrados na sua lapidar expressão de que “o mais importante é resolver os problemas do Povo”.
“Recordar e celebrar a figura histórica de António Agostinho Neto é assinalar para as novas gerações o máximo exemplo a seguir no combate universal contra todas as formas de opressão do homem pelo homem”, acrescentou.
Todos juntos, “podemos construir em harmonia e com empenho, a Nação que seria motivo de orgulho para o seu fundador, António Agostinho Neto”, destacou.
Por outro lado, o responsável realçou que Agostinho Neto foi defensor da produção agrícola nacional e a qualidade de saúde e do ensino.
“No tempo do Presidente António Agostinho Neto o País não tinha problema de fome, porque a sua prioridade era a agricultura. E também a saúde e o ensino era de muita qualidade, não é como os dias de hoje, em que se regista muitas mortes nos Hospitais Públicos e os alunos matam aulas. Naquele tempo o aluno do 4° ano do ensino primário era considerado quadro. Graças a Agostinho Neto em que hoje sou uma pessoa formada e devo muito ao Presidente Agostinho Neto”, concluiu.
António Agostinho Neto nasceu no dia 17 de Setembro de 1922, na aldeia de Kaxicane, Icolo e Bengo, tendo assumido a direcção do MPLA, do qual já era Presidente honorário desde 1960, cuja condição culminou com a proclamação da Independência Nacional a 11 de Novembro de 1975. Morreu dia 10 de Setembro de 1979 na Rússia.