As vias de comunicação que se encontram degradantes em alguns sectores do bairro 30, município do sequele, província do Icolo e Bengo estão a comprometer o desenvolvimento da referida zona que há muito aguarda por uma solução. O facto está a preocupar a comunidade local e sobretudo a igreja católica que teme pelo pior.
Por: João Afonso
A preocupação enfrentada pela população residente no bairro 30 tem dificultado a mobilidade humana e por conseguinte a concretização de vários projectos que se vai transformando numa esperança moribunda a julgar pela existência do bairro que já conta com mais de 40 anos.
O cenário que dia pós dia vai ganhando novos contornos preocupa o catequista responsável da comunidade Nossa Senhora de Fátima, afecta a igreja católica que se encontra no interior do bairro. De acordo com Mateus António a via que se encontra a poucos metros da igreja está cada vez mais a ficar apertada por causa das ravinas resultantes das águas das chuvas.

“ É complicado ver viaturas, motorizadas e fiéis todos ao mesmo tempo a procurarem caminho para passar dificultando assim a nossa mobilidade, tudo fica apertado, o tempo chuvoso não tem poupado as vias de comunicação que cada vez mais estão degradantes e criando ravinas que vão corroendo a área adjacente do templo” desabafou.
Ao que se sabe as estradas existentes na província do Icolo e Bengo são prioridades na governação de Auzílio Jacob que para ele são indispensáveis para efeito de planeamento e ordenamento da rede de vias de comunicação, mas o desafio também verifica-se na construção de vias secundárias e terciárias como almejam os populares do bairro 30 de modo que se ofereça melhores condições de habitabilidade.
Por sua vez, o coordenador da comissão de moradores, Adriano Camela solicita uma intervenção rápida a quem de direito e propõe a implantação de terraplanagem enquanto se aguarde por uma solução definitiva.
“A situação tende a piorar no período chuvoso por conta dos obstáculos que os camiões cisternas encontram no interior do bairro como é o caso que se assiste na zona do Cawango onde estes serviços não chegam, dificultando cada vez mais a vida dos populares” lamentou o nosso entrevistado.
Prosseguindo com a sua explanação, o responsável queixou-se do saneamento básico como resultante da inoperância dos camiões de recolha de lixo que são travados pelas vias esburacadas provocando fluxos de resíduos em vários pontos do bairro.

