
IRMÃOS : LONGE DE ENTENDIMENTO
A crise que se instalou na FNLA que já remonta há largos anos parece que contínua longe de se encontrar a tão esperada reconciliação numa altura que o partido usa todas as fórmulas no sentido de unir os irmãos e juntos caminharem para os ideiais que alicerçam o colectivo.
Por: Francisco Tchicundia
A situação tem comprometido o protagonismo dessa agremiação política que procura a cada instante encontrar uma “varinha mágica” para a tão esperada reconciliação como reconhece o Secretário Nacional para o acompanhamento às provincias da referida formação política.
Lino Ucaca diz que a organizaçãotem vivido imensas dificuldades que se reflectem nas acções do partido e que de alguma forma belisca os resultados eleitorais e outros desafios.
Continuando, o nosso entrevistado alega que há indivíduos no seio do partido com interesses pessoais e isto de acordo com a fonte retarda a unidade no seio do grupo.
Já a porta- voz do partido, Maria Bulenvu aponta o dedo ao MPLA alegando que há um plano desenhado pelo partidoque dirige o país que visa supostamente apagar a FNLA.
“ O MPLA pretende excluir o nosso partido na esfera política bem como apagar a nossa história e essa atitude tem feito com que os jovens angolanos desconheçam o papel real da nossa formação política, o nosso partido muito fez para o engrandecimento do país, por isso mesmo fica aqui claro que apesar de tudo a história não se apaga, ela vive em nós”, salientou a entrevistada que lamenta a situação.
Tristão Ernesto, outro militante diz que há toda necessidade dos angolanos conheçerem a verdadeira história e o contributo que a sua agremiação política desempenhou na luta armada de libertação nacional e na proclamação da independência do país.
Recordar que tais considerações foram feitas nos últimos dias durante uma mesa redonda promovida pela Rádio Ecclésia que abordou a participação da FNLA, na Luta armada de libertação nacional de Angola.
Importa referir que o partido FNLA, foi fundado em 1954 por Álvaro Holden Roberto que morreu vítima de doença prolongada em 2007.