
A Comunidade de Santa Teresinha do Menino Jesus sita no bairro Garcia, afecta a Paróquia Santo António de kifangondo pode desabar a qualquer momento por causa das constantes inundações motivadas supostamente pelas águas provenientes da EPAL.

Por: Redacção
A comunidade viu-se obrigada a interromper as habituais celebrações dominicais bem como o programa de actividades semanais num período de 14 dias, tudo por conta da invasão das águas provenientes da EPAL (Empresa Pública de águas de Luanda) por força da abertura dos reservatórios de candelabro localizado no município de Cacuaco que fornece água tratada à população.
De acordo com o Catequista da referida comunidade, João António Luís as águas que provem da EPAL tende a inundar toda a comunidade e os fiéis não conseguem participar da celebração já que o nível de água que aí circunda impede a circulação normal do pessoal da igreja e não só
O Catequista disse também que apesar de muitas vezes terem lançado grito de socorro às entidades responsáveis, as vozes voam com o sopro dos ventos, pois que até ao momento não houve qualquer resposta positiva, explicou a fonte.

“ A Comissão de Moradores do bairro e a igreja em si já chegaram a falar com os Dirigentes da EPAL mas mesmo assim nada foi resolvido até agora “ queixou-se.
“A água que penetra na igreja já provocou a perda e estragos de alguns assentos e o nível da água já passou também o altar, facto que condicionou a celebração da missa”, lamentou o agente de catequese.
Já o Presidente da Comissão de Moradores daquele bairro, João José Zua temendo que a igreja possa desabar a qualquer momento destaca a importância do templo na educação do cidadão.
“ Eu não quero que a minha igreja desabe, o público precisa da igreja, porque ela é que aconselha, não podemos permitir que ela se destrua “ suplicou o Responsável da Comissão de Moradores.
João Zua disse também que todo esforço tem sido feito junto das autoridades de direito para a inversão do quadro, ainda assim o resultado nunca é satisfatório, acrescentou o ancião que se mostrou desanimado.
“ Eu tiro foto, envio na Administração mas esta, por sua vez não me vem apoiar, eu não quero que no meu bairro Garcia venha a desabar uma igreja e todos morrem, não quero isso, declarou.
Importa referir que neste momento os níveis das águas baixaram mas o problema já perdura há mais de cinco anos tal como informaram os nossos entrevistados.