
Um cidadão de 33 anos de idade foi morto a queima-roupa nos últimos dias na comuna do Kima Kieza, Município do Cazenga quando se encontrava a conduzir uma motorizada atribuída pelo serviço.
Por: Redacção
Trata-se do jovem Sebastião Conjuca que deixou a Província do Bié em 2018 para procurar melhores condições de vida na capital do país onde conseguiu um emprego numa empresa privada sediada em Luanda trabalhando como Estafeta vulgo Moto – Boy.
O Profissional que usava uma motorizada para fazer entregas de diversas mercadorias no seu dia -a-dia foi morto nas proximidades de sua casa no período nocturno.
Enquanto em vida e de acordo com relatos avançados pela família, Sebastião como carinhosamente era chamado tudo fazia para o bem-estar dos seus próximos e quando menos se esperava depois da atribuição da motorizada o pior veio a acontecer.
Segundo testemunhas, tudo aconteceu quando o jovem regressava à casa depois de cumprir com a sua jornada habitual.
“Ele foi surpreendido por um suposto grupo de marginais nas imediações da sua própria residência tendo sido atingido a tiros na região do tórax”.
A motorizada que servia para o sustento do seu ganha-pão foi levada pelos amigos do alheio conta Dona Francisca que vivenciou o facto tendo informado ao Jornal Liberdade que os mesmos eram três e todos eles munidos com armas de fogo.
Sentindo a responsabilidade de levar para casa alguma coisa para o jantar quando se dirigia a uma praça informal a poucos metros do principal mercado do kikolo, foi justamente nesse instante que o malogrado foi abordado pelos Meliantes como acrescentaram as Testemunhas no local.
“Os Marginais insistiram – no a entregar as chaves da motorizada e como ele resistia ou seja não queria entregar as mesmas, atitude que terá obrigado com que fosse baleado e de seguida conhecer a morte imediata no local”.
Já o irmão do falecido, Albertino Geraldo, visivelmente consternado com a situação disse que a família já não será a mesma uma vez que o malogrado lutava sempre para o bem-estar de todos.
O Jornal Liberdade ouviu alguns Moto – taxistas que lamentam a onda crescente de criminalidade na zona uma vez que segundo os mesmos não se trata do primeiro caso.
Os nossos interlocutores lamentam por isso a perda deste jovem que ainda tinha muito para dar nesse País e pedem a Polícia para redobrar mais o patrulhamento naquela área.
Importa referir que Sebastião Conjuca deixa assim uma esposa e 4 filhos.