
Os populares que frequentam diariamente a zona da kianda manifestam insatisfação pelo encerramento daquela via pelo facto das obras carregarem consequências prejudiciais na vida de quem aí se dirige e sobretudo aos comerciantes.
Por: Redacção
A conhecida estrada da KIANDA sita na comuna do kikolo foi encerrada para um período que pode levar um ano para obras de reabilitação com a perspectiva de se melhorar e permitir uma maior circulação de pessoas e bens.
O nosso Jornal interpelou vários populares que aguardam ansiosamente as conclusões das obras como é o caso do Senhor Domingos João Mussunda, residente em Cacuaco que começou por elogiar a iniciativa das autoridades locais, uma vez que segundo ele adivinham – se dias melhores em prol da comunidade.
Ainda assim, o jovem teme agora pela época chuvosa uma vez que nesse período poderá se assistir um cenário preocupante atendendo os estragos habituais da chuva, queixou-se o entrevistado.
Gilberto Samuel, gerente de um dos estabelecimentos comerciais da mesma zona disse que a reabilitação do troço chegou numa época errada.
“Nesta zona há muitos armazéns de vendas de produtos diversos em particular de bens de primeira necessidade. O troço está fechado e desta forma condiciona a passagem dos camiões que transportam os produtos, facto que pode provocar escassez de alimentos” lamentou.
Osvaldo Bela, responsável de um armazém de vendas de frescos, salientou que não é contra a reabilitação da estrada.
“ Temos de entender que as obras já estão a causar consequências, basta vermos as enchentes dos compradores aos nossos armazéns, a maior parte deles madruga por causa das vias de acesso” acrescentou o comerciante que se mostra bastante preocupado.
Felisberto Kijidiquila, outro comerciante queixa-se igualmente das vias de acesso augurando por dias melhores, uma situação que está afugentar os clientes, explicou a fonte.
Para o vendedor João Tunga, os comerciantes não terão sido notificados sobre esta obra, alguns empregadores estão a pensar não só diminuir os trabalhadores como também encerrar os armazéns, visto que a conclusão da referida obra está prevista para o próximo ano, declarou.